sexta-feira, 28 de setembro de 2012


                      TENHA ÉTICA E CIDADANIA NAS ELEIÇÕES

            
Estava a refletir as pessoas, a política, a ética, a cidadania. Enfim, quem são os eleitores?! Quem são os políticos?! O que os políticos pensam dos eleitores e como fazer mudar a realidade política e posicionamento do eleitor frente ao político?!

Ai entra uma questão fundamental para analisarmos os políticos; é nossa atitude como condutor da política. É a sociedade, por meio dos eleitores que constrói o político. É a nação que constrói a identidade e direciona o comportamento do político.

Quando abordamos e execramos os políticos precisamos ter claro em mente que eles são o reflexo da sociedade. Ele é uma amostra do que somos enquanto sociedade, e nós os refletimos neles.

Nós como construtores da sociedade temos que pensar e repensar antes de votar, a eleição será no dia 07 de Outubro, faça sua parte e contribua para um Brasil mais Justo. Lembre-se  que votar vai além do dia 07 de outubro, acompanhe o político em que você votou e cobre dele a responsabilidade de atender as demandas
da sociedade.

Postado por: Lastênia Santana, Katiane Araújo e Rainer Filgueiras. Grupo PIBID: Professora Ducilla de Almeida.

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

III Seminário Nacional e I Seminário Internacional "O Papel do Geógrafo no Contexto Social Atual"

O Departamento de Geografia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, por meio da Coordenação do Curso de Graduação e da Coordenação do Programa de Pós-Graduação em Geografia, promove de 26 a 29 de setembro de 2012 o III Encontro Natalense de Geógrafos (III ENAG). Na ocasião, serão realizados também o III Seminário Nacional sobre o Papel do Geógrafo no Contexto Social Atual (III SPGEO) e o I Seminário Internacional sobre o Papel do Geógrafo no Contexto Atual. Os eventos ocorrerão simultaneamente no Campus Central da UFRN, em Natal, com palestrantes e debatedores brasileiros e estrangeiros.
A proposta é integrar estudantes, professores e profissionais de Geografia e áreas afins, com o objetivo principal de discutir temas geográficos, como os eventos espaciais ligados a questões urbanas e regionais. Assim, diferentes segmentos acadêmicos e sociais debaterão o papel do geógrafo focando “A questão urbana e regional no cenário (inter)nacional”. Com o intuito de trabalhar, discutir e problematizar esse tema central, os eventos vão contar com a participação de pesquisadores, conferencistas, palestrantes e debatedores provenientes de diversas universidades do Brasil e do mundo. 


Para mais Informações: http://www.cchla.ufrn.br/spgeo/index.htm

Postado por: Ana Claúdia, Jane Carla, Larissa Nascimento, Mayara Ximenes e Tiago Amorim.

Por que estudar geografia?

  por Taiane de Cassia Costa e Salena Campos da Mota - Bolsistas do projeto PIBID.

Essa é uma das principais perguntas que fazemos quando ouvimos falar em geografia. Por que estuda-la? Por que aprender geografia?
Na década de 70 iniciou-se nos Estados Unidos a expressão “analfabetismo geográfico”, isso devido a enorme carência de conhecimentos geográficos na época entre a população geral e os estudantes. O analfabetismo geográfico, este que outrora ainda persiste em partes em tempos atuais.

Para descontrair:

                                                            fonte: Google imagens

A importância do estudo da geografia

Estudar geografia e uma das formas de compreendermos o espaço onde vivemos, seja uma cidade, uma área rural assim como, os demais países bem como o Brasil. Uma das preocupações do estudo geográfico é o espaço da sociedade humana, onde o ser humano modifica, e (re)constrói permanentemente, através de industrias, cidades, populações, agricultura entre outros. Todos esses elementos constituem o espaço geográfico que a cada momento é (re)construída pela atividade do ser humano, além disso, os conceitos geográficos também auxiliam as pessoas a navegar ou orientar-se melhor neste mundo apinhado de propagandas, informações e pensamentos já prontos, que todos repetem, mesmo sem saber o que significam. Para isso, devemos refletir sobre o nosso mundo, compreendendo-o no âmbito local até os âmbitos nacionais e planetários. E a geografia é um instrumento indispensável para empreendermos essa reflexão, que deve ser à base da nossa atuação no mundo.

“Muitos ainda pensam que a geografia não passa de uma disciplina descritiva, que fornecem descrições “neutras” ou “desinteressadas” sobre o mundo: o clima do sul da Ásia, o relevo da Europa, os fusos horários da Rússia, etc. Contudo, a despeito das aparências, a geografia não é um saber sem utilidade [...] Na verdade, ela é útil para a vida pratica e interessada bastante a todos os cidadãos. Pois a geografia serve, em primeiro lugar, para fazer guerra. Isso não significa que ela sirva para conduzir operações militares ela serve também para organizar territórios, para o exercício do poder, sobre um espaço, para que as pessoas aprendam a se organizar no espaço para nele atuar”.

Lacoste, Yves. A geografia – isso serve em primeiro lugar, para fazer a guerra.



Ações sendo desenvolvidas pelos alunos-bolsistas PIBID ( EEEM Professora Dairce Pedrosa Torres.)



Alunos bolsistas do PIBID da EEEM Prof.ª  Dairce Pedrosa Torres desenvolvendo o projeto Cinegeo que levará a escola apresentação de filmes como forma de complementar as aulas, tendo em vista o bom desempenho dos alunos no vestibular com ênfase no ENEM. 
  
 Alunos- bolsitas: Mayara Ximenes, Jane Carla, Tiago Amorim, Larissa Nascimento e Ana Claúdia.

quarta-feira, 19 de setembro de 2012



Ação voluntária coletiva

1.coordenador Daniel Vallerius e bolsistas do PIBID Geografia UFPA Altamira.

Hoje dia 19 de setembro de 2012 por volta de 8:30 os bolsistas inovadores do projeto PIBID Geografia UFPA Altamira realizaram um ato voluntario de doação de sangue e o cadastro no registro nacional de doadores voluntários de medula óssea (REDOME) no HEMOPA  (Núcleo de Hemoterapia Altamira) que contou também com a participação dos bolsistas PIBID Biologia.


          2. Lastênia Santana no lanche oferecido aos doadores após a coleta de sangue.

Lastênia Santana (bolsistas PIBID Geografia UFPA Altamira) relata a importância de pela primeira vez ser doadora:
“ Me sinto feliz  por saber que um simples ato voluntario e solidário como este poderá salvar vidas. Deixo também o convite a todos aqueles que ainda não realizaram esse ato que compareça a uma unidade do HEMOPA e tenha também uma atitude de amor ao próximo”.


           3.Gil e Lastênia Santana doadores voluntários.



        4.Doadores voluntários do PIBID Geografia.

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Informátivo da semana


O ENSINO DE GEOGRAFIA NAS ESCOLAS DE NÍVEL FUNDAMENTAL E MÉDIO

Postado pelos bolsistas do PIBID geografia, escola EEEM Professora Ducilla Almeida do Nascimento

Por Taiane de Cássia Costa e Vandinei S. Nascimento

Um dos grandes desafios do ensino de geografia neste século é que os educadores possam levar para a sala de aula a “compreensão do espaço/tempo”, a valorização das escalas tanto globais como regionais, para que os alunos possam não só conhecer o mundo em que vivem, mas que sejam atores sociais críticos e atuantes.
No Brasil o ensino da geografia, como qualquer outra disciplina escolar, esbarra em vários problemas enfrentados em sala de aula como formação inadequada dos docentes, excesso de carga horária, problemas de infra-estrutura física e humana e outros que acabam afetando negativamente o processo de ensino-aprendizagem.
Uma das fases mais importantes da formação de quem faz um curso de licenciatura é o estágio de docência, onde o acadêmico passa a conhecer de perto a realidade em sala de aula do “ponto de vista” de um professor. Porém essa realidade vivida pelos licenciandos não é das mais animadoras na atual conjuntura da educação brasileira.
O Jornal de Geografia buscou saber dos alunos de Geografia da Universidade Federal do Pará como tem sido suas experiências de estágio nas escolas.
Segundo o acadêmico Igor Renan “o que mais chama atenção, é o papel do professor de geografia, muitos deles na verdade nem são professores de geografia, geralmente são professores de História ou de outra disciplina”. Ainda segundo ele o sistema de ensino tem “uma carência de professores da área e por esse motivo professores formados em outros cursos acabam lecionando geografia”.
“Para quem nunca deu aula ou vivenciou algo do tipo, a primeira vez em que entra em sala de aula para lecionar é um choque. Os problemas começam pela estrutura física das escolas, por exemplo: a escola que estagiei contava com pouquíssimos recursos didáticos e muitas vezes o próprio professor tem que retirar recursos do seu bolso para aplicar uma prova ou imprimir um mapa dentre outras coisas”. Segundo Igor tal fato não é exclusivo da geografia e acontece em outras disciplinas. Igor relatou que ‘’falta um empenho maior por parte do professor em passar o conteúdo de uma forma esclarecedora e dinâmica para turma, a chamada ‘didática’. Certos conteúdos, ainda parte daquela geografia 'decoreba', onde as informações são somente repassadas sem despertar o interesse dos alunos, tornando a aula chata. No caso dos  alunos do EJA (Educação de Jovens e Adultos) que além de uma vida bastante ocupada e estressante tem que estudar um conteúdo enfadonho”, avalia o acadêmico de geografia.
“Hoje a educação brasileira vive de números. Comerciais veiculados na TV alardeando o número de alunos matriculados e que a meta é só aumentar. Sim! isso seria bom se existisse uma maior qualidade de ensino, não adianta só encher uma escola de alunos e dizer que a educação está boa. Falta investimento em materiais didáticos, na estrutura da escola, etc. Esse problema reflete diretamente no ensino de geografia.”
O estudante relata que diz ter vivenciado um fato de lhe deixou perplexo. “Presenciei uma criança no 6º ano que não sabia escrever o próprio nome. Me perguntei, como isso acontece? Como uma criança com 12, 13 anos de idade e que frequenta a escola não saber escrever o próprio nome? O que ela esta fazendo todo esse tempo na escola, considerando que já estava no 6º ano? Descobri a resposta: a educação brasileira vive somente de números, quanto mais números e estatísticas é melhor e mais bonito pra sociedade ver e acreditarem que está tudo bem com a educação. O Estado e os governos municipais não ligam para qualidade de ensino, então o professor passa a ser o primeiro a ser  atingido por isso, onde ele se vê obrigado a aprovar o aluno mesmo sabendo que ele não está apto para prosseguir. No caso da maioria dos professores de geografia aqui em Altamira, a formação deles não vem do curso de geografia, faltam professores formados na área.  Esta faltando qualidade na educação, no ensino da geografia, na formação do professor de Geografia’’, finaliza o acadêmico.
Antônio Clébio de Araújo, que também realizou seu estágio de docência, descreve a estrutura da escola na qual trabalhou. “A escola onde estagiei, atende diferentes séries do Fundamental ao EJA. Sua estrutura física e humana é precária. Os profissionais que ali trabalham tentam manter a organização e a realização de vários setores, como secretaria, diretoria, coordenadoria, etc., sobrecarregando assim os profissionais e comprometendo a qualidade do ensino.” Clébio avalia que “mesmo diante dos esforços, muitos professores acabam recorrendo a comportamentos e métodos tradicionais demonstrando um  perceptível ‘abismo’ entre, os planos e modelos teóricos que direcionam a educação e a prática docente. As turmas configuram “um ambiente de enormes diferenças, onde os elementos em comum, em muitos casos, são o desinteresse, timidez e cansaço dos alunos”. Antônio Clébio avalia que existe uma atitude bastante passiva por parte dos alunos, sem muita contestação. Segundo ele, alguns questionamentos e resistências surgem quando o professor busca uma maior interação com as turmas ou buscam novas formas de abordagem em relação aos conteúdos trabalhados.
Antônio Clébio avalia que o período de estagio foi fundamental para realizar uma reflexão sobre a realidade observada no estágio e ao mesmo tempo proporcionou um processo de autocrítica enquanto profissional da área. Os parâmetros avaliados no estágio em sua opinião, possibilitara uma reflexão sobre “metodologias que venham desenvolver no aluno uma visão crítica sobre si e a complexidade e dinâmicas das relações globalizadas que movem nossa contemporaneidade”. 

Link:  http://jorgedealtamira.blogspot.com.br/2012/09/o-ensino-de-geografia-nas-escolas-de.html 






Comentário: Com base nas pesquisas do IDEB (Índice de desenvolvimento da educação básica) percebemos que o índice da educação está em constante crescimento, porém a realidade vivenciada pelos acadêmicos da UFPA Igor Renan e Antônio Clébio durante  o estágio docente é completamente oposta aos resultados do IDEB. Destacamos as seguintes afirmações: “Hoje a educação brasileira vive de números", "presenciei uma criança no sexto ano que não sabia escrever o próprio nome.
Assim deixamos a seguinte pergunta aos nossos leitores qual será a verdadeira realidade da educação brasileira, a enfatizada pelo IDEB ou a realidade vivenciada pelos acadêmicos da UFPA?